FMI perdoa serviço da dívida a 25 países

14 Abr 2020

Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe são três dos cinco países africanos de língua oficial portuguesa que integram a cinco de 25 nações a quem o Fundo Monetário Internacional perdoou o serviço da dívida, nos termos de um comunicado divulgado segunda-feira em Washington.

Os restantes países beneficiados são o Afeganistão, Benin, Burquina Faso, República Centro-Africana, Chade, Ilhas Comores, República Democrática do Congo, Gâmbia, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Haiti, Libéria, Madagáscar, Malaui, Mali, Moçambique, Nepal, Níger, Ruanda, São Tomé and Príncipe, Serra Leoa, Ilhas Salomão, Tajiquistão, Togo e Iémene.

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, adiantou, em comunicado, que a medida permite cobrir durante seis meses os reembolsos relativos à dívida destes Estados para com a instituição financeira e “afectar uma maior parte dos limitados recursos (destes países)” aos esforços relacionados com o combate à preente pandemia de Covid-19.

O perdão do serviço da dívida é concedido através do Fundo de Contenção e Recuperação de Catástrofes (Catastrophe Containment and Relief Trust) ,  que dispõe actualmente de 500 milhões de dólares, a que se somam 185 milhões de dólares prometidos pelo Reino Unido e 100 milhões de dólares garantidos pelo Japão. 

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